Chez Moi (tradução)

Original


Rose (france)

Compositor: Não Disponível

Na minha casa somos alojados, somos alimentados, lá nós conversamos e rimos
Lá tem princípios e valores, tem um irmão mais velho e uma irmã caçula
Meu irmão andou na linha até os 30 anos, depois se perdeu como uma criança
Amou demais e então viu Deus, parece que tem que crer para ser feliz
Desde então ele é comportado, como um refém, seus olhos brilham de mil miragens
Sua frases terminam todas do mesmo jeito, tanto que dói nos ouvidos
Ele ficaria extremamente orgulhoso que nós escutássemos suas preces
Entretanto, eu não ouço nada, entretanto, eu caçoo um tanto disso

Mais eu o envolvo bem no meu coração
E eu o amo e o aperto
No meu peito, contra os meus medos
Pertinho da sua luz

Na minha casa somos amados, somos queridos, lá nós conversamos e rimos
Lá tem tabus, boas maneiras, tem minha mãe e depois meu pai
Meu pai, ele tem amor demais para dar, tanto é que ele o deixa transbordar
Ele tenta, de maneira desajeitada, recuperar o tempo que se perde
Ele diz tudo de má vontade e eu resmungo, isso me estraga, me deixa de mau humor
Porque eu espero sempre outra coisa, seja a falta, seja a overdose
Então eu não faço os gestos evidentes, que o deixariam orgulhoso, que o fariam grande
E eu faço do meu pior para agradá-lo

Mais eu o envolvo bem no meu coração
Eu o levo nas minhas malas
E eu quero muito da sua candura
Toda a minha vida, não importa o que eu diga

Na minha casa somos mimados, somos compreendidos, lá nós conversamos e rimos
Não tem segredos, alguns mistérios, e tem os olhos da minha mãe
Que fazem de mim aquela que eu sou, que fazem de mim essa menina
Que se sente um pouco de lado, nunca verdadeiramente como deveria
Mas, minha mãe, ela diz tudo que ela pensa e meus desgostos, em suas mãos, dançam
E ela é linda e corajosa, ela é digna e trabalhadora
Ela corre sempre de um lado para o outro e só descansa no Shabbat
E eu, eu queria me parecer com ela, talvez seja o que me faz estragar tudo

Mas eu a envolvo bem no meu coração
E eu a encho de elogios, a minha mãe
E é nos seus braços que eu choro
Bem contra minhas tristezas

Na minha casa somos felizes, somos unidos, lá nós conversamos e rimos
Tem dias que eu acabaria com a minha vida, mas eu penso neles, vistos lá de cima
E então eu os vejo bravos, enquanto que é na minha cabeça a escuridão
Então eu vivo do melhor jeito que eu posso e eles ficam orgulhosos, extremamente orgulhosos
E eu, então, me sinto menos zero à esquerda, perto da irmãzinha que adulamos
"Ela sabe o que quer e isso é certo, ela será minisra da cultura"
Eu posso olhá-la direto no coração sem sentir o peso dos meus erros
Mesmo que me incomode mais que a prefiram àquela que põe tudo a perder

E eu a envolvo bem nos meus braços
E ainda durmo junto dela
E quero muito da sua vozinha
Toda a minha vida, no meu ouvido

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